O caso da clavícula

Tudo começou quando o pastor perguntou durante a pregação se o correto era "cravícula" ou "clavícula". Então podia-se ouvir várias vozes, e para não competir com elas simplesmente fiz um sinal de libras, indicando a letra "L".

Foi o começo da tortura. Dois indivíduos me chamaram para sentar lá no fundo, junto a eles; ME ATORMENTARAM A PREGAÇÃO TODA, dizendo que eu estava errado e que era "cravícula" e não clavícula. Ficavam fazendo o "L" não mão e tirando sarro, pode?Tanto que por um momento cheguei a acreditar que estivesse errado.

Tentei levar na esportiva em todo o tempo, mas estive a ponto de transformar a brincadeira em estresse. Mas não passou disso: disse que sim, podia estar errado, afinal não sou perfeito. E por um instante perdi a calma (por um brevíssimo instante).

Cheguei em casa e peguei o dicionário SILVEIRA BUENO:

CLAVÍCULA: s. f. osso situado na parte superior e anterior do tórax.

Haha, eu estava certo!!!


Mas vamos lá: o que eu pude aprender com tudo isso?

1º Não importa o que aconteça, nunca perca a calma. Perder a calma não leva ninguém a lugar nenhum. "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra", como disse Jesus.

2º Acredite em você. Por mais que tudo diga NÃO, se você realmente acreditar que é SIM, sustente isso até o fim. Se você estiver errado, tudo bem, todos erram. Mas se você estiver certo, saberá que pode confiar (pelo menos um pouco) em si mesmo.

Afinal, vale pensar um pouco no que disse Benjamin Franklin: "Fiz disso uma regra: evitar toda contradição direta a sentimento alheio, bem como toda afirmação decisiva de minha parte."

Reconhecer que pode estar errado é um grande passo para chegar a um acordo; é um sinal de flexibilidade, e não de fraqueza.


Silmara e Dani (Diva!), essa é pra vocês!