29 de jun. de 2011

Amanhã, FIM.


Vai doer, eu sinto que vai! Já sinto, já sinto a dor!
Despedidas certamente não são a coisa que eu mais ame no mundo...

Anos de laços e entrelaços, de ida e vindas,
De abraços carinhosos.
De felicidade.
De sorriso.
De vida.

Anos de empenho e dedicação
De luz em meio à escuridão, de um desbravar selvagem desse meio hostil.
Anos de vitórias, conquistas e também derrotas...
Anos de sentimentos maravilhosos, e exacerbados.

Não há como fugir: a tristeza do adeus bate à porta.
Aí virá aquele contentamento descontente
Mais descontente que contente
Que somente aqueles que passaram pelo epílogo conhecem: chegará o fim!

Reflexão. Dor. Saudosismo...

[...] Mas não posso me esquecer do ilustre mestre,
Que já dizia para não sofrermos por antecipação.
Afinal, pra quê? Tudo tem seu tempo; sábio Salomão.

Não soframos!!!

[...] É que às vezes é difícil se resignar à situação,
Difícil aceitar que uma parte tão doce – a cereja – está indo embora.
O que sobrarão? As lembranças, memórias, fotos
e o calor daqueles que calorosamente me abraçaram
E se abraçaram. Nos abraçamos!

Vai sobrar o romantismo do primeiro amor
Esse amor ensandecido, frenético,
Que pulsa por mais, que pulsa por conquistas,
Que vibra pelo simples prazer de ser!
Ser livre, ser louco, ser sábio, e não ser mais um...



Quer saber, enquanto esse momento não vem,
Quero que a intensidade me consuma!
Sei que daqui a pouco vamos sofrer,
 mas que esses momentos de sofreguidão não sejam capazes de apagar este brilho,
o brilho dos anos de ouro.

Certamente, no final, em meio às lágrimas, diremos: Valeu a pena...
23/06/11, 02h35

 

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