Vai doer, eu sinto que vai! Já sinto, já sinto a dor!
Despedidas certamente não são a coisa que eu mais ame no mundo...
Anos de laços e entrelaços, de ida e vindas,
De abraços carinhosos.
De felicidade.
De sorriso.
De vida.
Anos de empenho e dedicação
De luz em meio à escuridão, de um desbravar selvagem desse meio hostil.
Anos de vitórias, conquistas e também derrotas...
Anos de sentimentos maravilhosos, e exacerbados.
Não há como fugir: a tristeza do adeus bate à porta.
Aí virá aquele contentamento descontente
Mais descontente que contente
Que somente aqueles que passaram pelo epílogo conhecem: chegará o fim!
Reflexão. Dor. Saudosismo...
[...] Mas não posso me esquecer do ilustre mestre,
Que já dizia para não sofrermos por antecipação.
Afinal, pra quê? Tudo tem seu tempo; sábio Salomão.
Não soframos!!!
[...] É que às vezes é difícil se resignar à situação,
Difícil aceitar que uma parte tão doce – a cereja – está indo embora.
O que sobrarão? As lembranças, memórias, fotos
e o calor daqueles que calorosamente me abraçaram
E se abraçaram. Nos abraçamos!
Vai sobrar o romantismo do primeiro amor
Esse amor ensandecido, frenético,
Que pulsa por mais, que pulsa por conquistas,
Que vibra pelo simples prazer de ser!
Quer saber, enquanto esse momento não vem,
Quero que a intensidade me consuma!
Sei que daqui a pouco vamos sofrer,
mas que esses momentos de sofreguidão não sejam capazes de apagar este brilho,
o brilho dos anos de ouro.
Certamente, no final, em meio às lágrimas, diremos: Valeu a pena...
23/06/11, 02h35
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