23 de jun. de 2012

Houve dias...

Já houve dias normais. Não que a normalidade seja algo tão facilmente alcançável, mas em certas situações tudo fica tão corriqueiro que ela dá o ar da sua graça.

Já houve dias felizes. Dias em que a vitória foi o prato principal, e as circunstâncias adversas não eram mais do que opções insossas e ignoradas do menu. Dias em que a graça de existir pôde, sem nenhum obstáculo, se manifestar, levando o público dessa grande peça chamada VIDA ao apogeu da completude.

Já houve dias tristes. Dias maus. Momentos em que deitar a cabeça e aguardar pela manhã seguinte era a opção que sobrava; quando, ainda assim, se podia acreditar que as tribulações nunca passariam de entraves leves e momentâneos.

Houve momentos de relaxar. De cantar, de sorrir. De ignorar e ser ignorado. De agir e conquistar. De deixar passar e superar a adversidade. De força.

Mas estes dias são atípicos. Dias de lutar contra a confusão, o medo. Contra a informação. Contra a impaciência e a intolerância. Dias de luta. Às vezes não.... A inconstância talvez seja um grande carrasco. Não saber pode doer muito.


E o amanhã? Talvez a opção correta seja lutar pra que não seja tão obscuro.





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