27 de out. de 2008

Daí vc dá um "G" (sol) no violão e diz que
"Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência"
A paciência é exatamente o que não existe hoje. O mundo entrando em recessão (quem tá com medo bota o dedo aqui...), a sociedade se desgastando, crimes de comoção pública sendo noticiados a cada dia.
Crimes passionais, a bola da vez. KANT (não, não do verbo cantar) já definia a paixão como o "charco que cava o próprio leito, paulatinamente, no solo." As pessoas são levadas pelas paixões da vida. Têm suas vidas profundamente abaladas por emoções: dá-lhe Kant de novo: "a emoção é a torrente que rompe o dique da continência". Emoção é bom, é essencial... mas até que ponto? Até quando?
As pessoas se alienam cada dia mais. Não sabem se expressar. Eu não sei me expressar. E como o grande cara Jürgen HABERMAS diz, só há democracia (não no sentido político), só há convívio harmonioso e bom relacionamento quando há uma boa comunicação.
E às vezes dá vontade de surtar. De fazer como aquela moça da canção: "Deixa eu meter a mão na cara de que pega minha grana pra botar nom paraíso fiscal..." acho q é isso ou parecido... Da vontade de se esquecer que, como já disse alguém próximo, "ficar de boa é um Direito Natural"...
Hoje a guerra é tanta que nos vemos cercados por todos os lados. A mídia tenta nos convencer de que ela é boa. De que seus filhos são bons.
As pessoas não compreendem a tal da liberdade, um direito humano, individual. Muitos acham que podem comprar nosso "passe". Nos dizer como agir, e porque agir.
Como já dizia HEGEL: "Ser livre não é nada. Tornar-se livre é tudo."
Liberdade nos olhos dos outros é refresco.


"Ando por um corredor, frio e escuro, não vejo a luz no final do túnel..." A minha esperança está em Cristo. Preciso dessa luz, mais que tudo...

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