23 de out. de 2009

Marley e eu


Muita correria por esses dias:
*trabalhar/estudar para as provas
*a moto que quebra e tem passar a noite no mecânico
*reunião da CEU na quarta e na sexta à tarde
*reunião da PCEU na quinta
*reunião do Projeto de Ambiental na sexta à tarde
*trabalho e prova de Administrativo na sexta à noite
*célula no sábado à tarde
*casamento do Tom no sábado à noite (e tenho q cortar o cabelo de manhã)
*concurso p/ estagiário da Justiça Federal no domingo de manhã
*prova de Penal na segunda à noite
*provas, provas, trabalho, reuniões, compromissos...

E em pensar que era pra eu estar no Rio agora. Ainda bem que não rolou, senão boa parte desses compromissos seriam abortados.



Bom, mas o que quero dizer é que, em meio a tudo isso, algo de surpreendente veio a acontecer. Na terça, dia 20/10, apareceu lá no Mudi uma linda cadelinha. A princípio ela vinha brincando com uns garotos, deposi queria entrar lá pra dentro do museu...


O fato é que todos ficaram encantados com ela. Brincava com todo mundo. E era tão linda, uma pelagem de ótima qualidade na coloração amarela... após um bom tempo, ficou constatado que ela realmente não tinha dono. Seria um perigo se ela ficasse por ali, o trânsito é uma loucura. Mas quem se habilitaria a levá-la dali?

Após pensar um pouco, bem pouco mesmo, peguei o telefone e liguei pra minha mãe. "Mãe, tem um cachorrinho lindo aqui. Não tem dono, quero levá-lo embora..." Ela não disse que sim nem que não, expressamente, só disse que eu deveria ser veterinario, uma vez que há umas semanas atrás aconteeu a mesma coisa, só q o cachorro que aparecera já era mais velho, enquanto esta conta em torno de 3 meses.

De pronto liguei pra minha tia, e perguntei se ela poderia vir buscá-la. Após algum diálogo, ela disse que só poderia vir às 17hs (e era 14hs30!)

Como ia prender aquele dócil mas vibrante e vivaz animal?? Com certeza não ia querer ficar presa por uma corda, ia chorar... o negócio dela era correr, brincar...

Aí entra em cena o coordenador do museu, que vê a gracinho e se encanta. E, pasmem, disse pra eu guardá-la dentro do museu, contrariando todas as regras, uma vez que se tratava de siruação emergencial.

E lá vai eu prender a bichinha na copa. Detalhe: tive que ficar lá todo o tempo com ela, senão ela chorava. Não parava um minuto, parecia que era ligada no 330 V.

Não sabia se realmente queria fazer aquilo. outras pessoas diziam: "se vc não levar, eu levo."

Após um bom tempo, minha tia chegou. Levamos ela pra casa. Minha tia me deu uma coleira e uma tijelinha de quando a Mel era filhote. Fui guiando o carro sozinho até a minha casa. Eu e a cadela, que insistia em ficar no meu colova, não obstante eu variadas vezes tê-la posto no banco traseiro.

(...)

Em casa, meu irmão perguntou: "é labrador?"

Eu disse: "acho que é; se não for pura, é meia raça"


Sim, uma cadelinha linda... LABRADOR!!!!!!

Lá no museu todos falavam que ela deveria ser de raça. Ela era muito perfeita! Nuito linda e inteligente! Só alguns mal-amados que desprezaram a gracinha, dizendo que era vira-lata.


Lá em casa todos se apaixonaram, embora nem todos tenham demonstrado. Quando minha mãe me ligou na quarta à tarde, levei um susto: "fulana de tal veio aqui em casa e disse que ontem foi uma pessoa no Programa Maringá Urgente, procuando uma cadela igualzinha. Deve ser ela!"

¬¬

Meu mundo meio que parou. Por um lado julguei bom, pois sabia que um cão dava trabalho demais, e que o dono devia estar muito aflito. Mas poxa, eu havia me apegado tanto..


Após lamentar muito com amigos, na quinta de manhã eu liguei no programa, quase que sem esperanças e já conformado, mas.... tcharam!! NÃO ERA ELAAAAAA!!!

E ainda liguei em outros programas pra me certificar que ninguém a tinha procurado! NADA!

ESTOU MUITO CONTENTE! APAIXONADO!

Meu amigo Valdir me perguntou se eu havia assistido ao filme "Marley e eu", que conta a história de um homem e seu labrador. Eu nunca assisti. Mas ele disse que a Estrela (doravante assim denominada) vai mudar a minha vida. Lá no museu mesmo, chegaram a falar "nossa, o Marley está aqui!".

E ela está muito bem, obrigado. Já dormiu três noites em casa, inclusive uma dentro de casa - por causa da chuva, e eu não vejo a hora, todos os dias, de chegar em casa pra vê-la. É cativante.

Nessa correria do dia-dia, ela veio pra me ajudar. Pra relaxar e... sermos felizes! Apareceu do nada, e meu pai até veio com uma história q ela já havia aparecido em outro lugar, sendo rejeitada por outras pessoas.

O fato é que agora ela faz parte da minha família; ela é linda, vai crescer e continuar maravilhos, alegre e popular, uma verdadeira ESTRELA.


Olha, estou realmente muito feliz. Não sei se fui claro, mas o fato é que não dá pra explicar.

(posso garantir que é igualzinho a ela.. só o focinho dela q é mais claro)
Obrigado Jesus!

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